queria que nada tivesse acontecido.
aah, como eu queria esquecer tudo o que você me fez e me encantar de novo pelo seu jeito.
queria ver a verdade novamente no seu sorriso.
queria não ter essa certeza mais do que absoluta que tenho nojo de olhar pra sua cara e que não conseguirei sequer conversar com você de novo.
de que seu caráter é descartável.
de que você não passa de uma imagem bonita, mas que por dentro é completamente vazio.
de que apesar da atração física ainda existir, nunca mais será concretizada.
mas não queria voltar no tempo não.
porque faria as mesmas coisas, viveria com a mesma intensidade, cometeria as mesmas loucuras.
nesse tempo que tivemos eu sempre fui eu mesma, sempre fiz o que sentia no momento.
fui verdadeira a todo o tempo e o que recebi em troca?! um tapa na cara que me ensinou e representou muito mais do que todos os carinhos que me deu.
não guardei mágoa, pelo contrário guardei agradecimento, por ter feito com que não restasse nenhum tipo de sentimento mal resolvido. só continuo desejando que o verão no seu sorriso nunca se acabe, mas bem longe de mim.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
muda o personagem, mas o enredo continua o mesmo!
não vou dizer que é diferente de tudo que eu já senti porque seria muito clichê, e na verdade um sentimento sempre é diferente do outro. mas eu posso dizer que é a coisa mais "não-infantil" que eu já senti. Porque eu não penso em você como a primeira coisa quando eu acordo, nem fico fantasiando como seria se estivéssemos juntos antes de dormir. não fico ouvindo música e pensando na nossa história, aliás eu procuro nem lembrar como aconteceu essa história. eu simplesmente gosto de estar com você, gosto do modo como você fala e da forma com que jurando a verdade você me diz mentiras.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
uma hora vai.
a gente vive esperando a pessoa perfeita.
aquela que vai se encaixar totalmente, suprir todas suas expectativas, te entender completamente e fazer de tudo pra ver um sorriso no seu rosto.
mas a questão é: não somos essa pessoa!
todos usam os outros como peças num tabuleiro de xadrez pra chegar ao xeque mate. conversamos com outros pra causar ciúmes, ficamos com pessoas que não acrescentam em nada pra tentar "sair da solidão", beijamos uma boca pra tentar esquecer outra. usamos e somos usados a todo o tempo!
procuramos desesperadamente a pessoa que vai suprir nossas necessidades, mas isso não vai acontecer. ou melhor, só vai acontecer se você aprender a ver uma pessoa imperfeita e aprender a entender e amar seus defeitos também. e estar pronta pras decepções que estão pra vir, porque as maiores decepções vêm das pessoas que você mais ama, porque ninguém tem bola de cristal pra adivinhar que aquele dia você está estressado e quer ficar sozinho, ou que você teve um dia péssimo no trabalho e precisa conversar.
não existe uma fórmula mágica pra isso, porque se houvesse eu não estaria aqui escrevendo num blog que ninguém lê e que eu só tive coragem de mostrar pra minha melhor amiga e sim colocando-a em prática.
mas se reparamos e damos importância nos mínimos defeitos e atos irritantes no outro, isso significa que pra ele também é assim. talvez ele não goste da forma com que você arruma o cabelo, do fato de você afogar todas as mágoas num copo de bebida, de um detalhe no seu corpo, ou goste, ou talvez seja eu quem não goste.
fomos convencionadas desde cedo a esperar pelo príncipe encantado, e a cada cara que conhecemos fica a esperança: será que ele é O cara?! e se esse O cara não existir? pra algumas pessoas pode até acontecer, o "amor perfeito" chegar, bater a sua porta e te levar pra dar um rolê no cavalo branco. mas eu não me prendo a essa esperança.
não tenho muito o perfil de ficar na janela da torre do castelo esperando, mas também tô cansada de usar OS caras de outras pessoas só porque ainda não achei o meu.
o lance é só levar, numa boa, uma hora vai.
aquela que vai se encaixar totalmente, suprir todas suas expectativas, te entender completamente e fazer de tudo pra ver um sorriso no seu rosto.
mas a questão é: não somos essa pessoa!
todos usam os outros como peças num tabuleiro de xadrez pra chegar ao xeque mate. conversamos com outros pra causar ciúmes, ficamos com pessoas que não acrescentam em nada pra tentar "sair da solidão", beijamos uma boca pra tentar esquecer outra. usamos e somos usados a todo o tempo!
procuramos desesperadamente a pessoa que vai suprir nossas necessidades, mas isso não vai acontecer. ou melhor, só vai acontecer se você aprender a ver uma pessoa imperfeita e aprender a entender e amar seus defeitos também. e estar pronta pras decepções que estão pra vir, porque as maiores decepções vêm das pessoas que você mais ama, porque ninguém tem bola de cristal pra adivinhar que aquele dia você está estressado e quer ficar sozinho, ou que você teve um dia péssimo no trabalho e precisa conversar.
não existe uma fórmula mágica pra isso, porque se houvesse eu não estaria aqui escrevendo num blog que ninguém lê e que eu só tive coragem de mostrar pra minha melhor amiga e sim colocando-a em prática.
mas se reparamos e damos importância nos mínimos defeitos e atos irritantes no outro, isso significa que pra ele também é assim. talvez ele não goste da forma com que você arruma o cabelo, do fato de você afogar todas as mágoas num copo de bebida, de um detalhe no seu corpo, ou goste, ou talvez seja eu quem não goste.
fomos convencionadas desde cedo a esperar pelo príncipe encantado, e a cada cara que conhecemos fica a esperança: será que ele é O cara?! e se esse O cara não existir? pra algumas pessoas pode até acontecer, o "amor perfeito" chegar, bater a sua porta e te levar pra dar um rolê no cavalo branco. mas eu não me prendo a essa esperança.
não tenho muito o perfil de ficar na janela da torre do castelo esperando, mas também tô cansada de usar OS caras de outras pessoas só porque ainda não achei o meu.
o lance é só levar, numa boa, uma hora vai.
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